The Great Harborship

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Canudos: A Fortaleza do Nordeste (A Pedidos) Parte II – A Guerra!


Mesmo com tanta repulsa, o governo precisava de uma desculpa, e esta ele finalmente consegue.
Antonio fez uma encomenda com um carpinteiro, o qual, tenta levar vantagem sobre Antonio, pegando o pagamento, mas não lhe entregando o produto; Conselheiro por sua vez organiza um grupo que pega a encomenda a força.
Sendo assim, o comerciante recorre a policia, que tinha um objetivo claro: prender Antonio Conselheiro. Mas a população de Canudos não permitiria, dando inicio assim, a primeira fase da Guerra de Canudos.
Devido as derrotas do governo estadual, o governo Federal veio a intervir.
Para a esfera do poder central do Brasil intervir, foram necessárias diversas justificativas, as quais em sua maioria falsas, mas apoiadas e incentivadas pelo jornalismo marrom. Tais “justificativas” se davam em sua maioria a comparação dos habitantes de Canudos como meliantes extremamente perigosos, ou comparando Canudos a um foco de resistência Monarquista (o que em suma não é verdade, pois mesmo Conselheiro tendo simpatia á Monarquia [uma vez que esta por exemplo não cobrava impostos de miseráveis] e demonizava a Republica, de nada Antonio Conselheiro queria saber sobre mudanças de governos nacionais, seu enfoque era muito mais modesto).
Na Batalha, Canudos se provia municialmente das armas de soldados mortos do governo, mas também era provida de fortificações, de táticas eficientes de guerrilha, da divisão “urbana” caótica interna, e do conhecimento geográfico da região. No entanto, a comunidade messiânica de conselheiro veio a perecer após varias campanhas federais;
Os habitantes foram mortos em batalha, ou executados mesmo depois de sua rendição. A cidade foi completamente arrasada.
Saldo Final da Guerra se estima em quase meia centena de milhar de mortos.

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